sexta-feira, 11 de março de 2011

Ideias aos molhos

Gostava que me pagassem para ter ideias. Só isso. Sou boa a ter ideias, modéstia à parte. Pô-las em prática é que é mais complicado. Tal como a bonita relação entre o arquitecto e o engenheiro. O primeiro tem as ideias mais loucas e arrojadas, o segundo é que faz as contas de matemática e tem a trabalheira de as pôr em pé. Como foi o caso da pala do Pavilhão de Portugal. Siza concebeu, Segadães Tavares andou às cabeçadas até conseguir fazer com aquela coisa não caisse.
Ter ideias é viciante. Sente-se uma adrenalina enorme. É o sentimento de "Eureka!". Pô-las em prática é maravilhoso. Ideias para trabalhos, ideias para férias, para organizar coisas.
Hoje, em condições nada propícias à reflexão, enquanto sofria as agruras de ser mulher, ou seja, estava na depilação, tive uma ideia para um negócio. Em minutos concebi o nome, a decoração, os produtos. Estava noutro mundo. Agora quanto ao resto, aquele pequeno detalhe de a pôr em prática, é que é mais difícil.
Num mundo perfeito, teria um gabinete de ideias, depois contratava pessoas para as pôr em prática. Era giro, não era? Aposto que há muitas pessoas que pensam como eu. Talvez um dia.

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