quinta-feira, 31 de março de 2011

Gosto de palavras novas

Hoje aprendi uma palavra nova: labéu. Labéu significa mancha na reputação, desdouro, mácula. Exemplos onde a podemos aplicar: "Foi a primeira divorciada, viveu com esse labéu"; "Hoje em dia os portugueses não têm esse labéu".
Parece coisa do século passado, mas tem uma sonoridade bem gira. Ouvi-a pela primeira vez ontem, ignorância minha, talvez, agora vou adoptá-la.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Ainda sobre a felicidade

Quando não encontramos as palavras, o melhor é pedir ajuda a quem sabe. Aqui fica uma entrevista do Expresso a Lídia Jorge:
"Qual é a sua ideia de felicidade? Nunca imaginei a felicidade como um pudim de ovos que alguém nos ofereça numa bandeja. Alcançar a felicidade é imaginar, sonhar, idealizar, programar, e depois, trabalhar por alcançar o que se sonhou. A felicidade acontece quando conseguimos isso."

terça-feira, 29 de março de 2011

Uma cartita simpática

"Bit of friendly advice, Portugal

Sunday March 27 2011

Dear Portugal, this is Ireland here. I know we don't know each other very well, though I hear some of our developers are down with you riding out the recession.

They could be there for a while. Anyway, I don't mean to intrude but I've been reading about you in the papers and it strikes me that I might be able to offer you a bit of advice on where you are at and what lies ahead. As the joke now goes, what's the difference between Portugal and Ireland? Five letters and six months.

Anyway, I notice now that you are under pressure to accept a bailout but your politicians are claiming to be determined not to take it. It will, they say, be over their dead bodies. In my experience that means you'll be getting a bailout soon, probably on a Sunday. First let me give you a tip on the nuances of the English language. Given that English is your second language, you may think that the words 'bailout' and 'aid' imply that you will be getting help from our European brethren to get you out of your current difficulties. English is our first language and that's what we thought bailout and aid meant. Allow me to warn you, not only will this bailout, when it is inevit-ably forced on you, not get you out of your current troubles, it will actually prolong your troubles for generations to come.

For this you will be expected to be grateful. If you want to look up the proper Portuguese for bailout, I would suggest you get your English-Portuguese dictionary and look up words like: moneylending, usury, subprime mortgage, rip-off. This will give you a more accurate translation of what will be happening you.

I see also that you are going to change your government in the next couple of months. You will forgive me that I allowed myself a little smile about that. By all means do put a fresh coat of paint over the subsidence cracks in your economy. And by all means enjoy the smell of fresh paint for a while.

We got ourselves a new Government too and it is a nice diversion for a few weeks. What you will find is that the new government will come in amidst a slight euphoria from the people. The new government will have made all kinds of promises during the election campaign about burning bondholders and whatnot and the EU will smile benignly on while all that loose talk goes on.

Then, when your government gets in, they will initially go out to Europe and throw some shapes. You might even win a few sports games against your old enemy, whoever that is, and you may attract visits from foreign dignitaries like the Pope and that. There will be a real feel-good vibe in the air as everyone takes refuge in a bit of delusion for a while.

And enjoy all that while you can, Portugal. Because reality will be waiting to intrude again when all the fun dies down. The upside of it all is that the price of a game of golf has become very competitive here. Hopefully the same happens down there and we look forward to seeing you then.

Love, Ireland.

Sunday Independent"

in Independent.it

Felicidade e estados de alma

Será a felicidade uma característica de personalidade? X é feliz e Y é triste. Será um estado de alma? Hoje estou mesmo feliz. A felicidade é melhor como antecipação de algo? "Ai, aquilo vai ser tão bom." Ou como realidade actual?
A felicidade é algo que se conquista, que dá trabalho? Ou é espontânea? Há uns que tem felicidade e outros que não? A felicidade controla-se? Depende das circunstâncias?

A definição no dicionário é:
"felicidade
(latim felicitas, -atis)
s. f.1. Concurso de circunstâncias que causam ventura.
2. Estado da pessoa feliz.
3. Sorte.
4. Ventura, dita.
5. Bom êxito.
a felicidade eterna: a bem-aventurança."

Esta definição não ajuda assim muito. O site Priberam mete-me aqui uma coisa esquisita. "Concurso de circunstâncias que causam ventura". Pois...

Encontrei outra: "Significado de Felicidade; 1. sensação de bem-estar: sensação de felicidade". Ah! Então é uma sensação.

Bem, procurei ajuda naqueles senhores importantes deste planeta. Aqui ficam e para escolher a melhor.
Aristotle: "To live happily is an inward power of the soul."
Victor Hugo: "The supreme happiness in life is the conviction that we are loved — loved for ourselves, or rather, loved in spite of ourselves."
Picasso: "Everything exists in limited quantity - especially happiness."
Charles Schulz: "Happiness is a warm puppy." - é a minha preferida, mas troco o puppy por kitty
Friedrich Nietzsche: "We should consider every day lost on which we have not danced at least once. And we should call every truth false which was not accompanied by at least one laugh."
Henry Miller: "I have no money, no resources, no hopes. I am the happiest man alive."

domingo, 27 de março de 2011

A originalidade tem destas coisas

Ainda esta semana elogiei o nome do verniz da H&M: "Blue My Mind". Trocadilho bem catita. Pois bem, encontrei outro que não lembra ao diabo: "Spending cash with Carl". WTF? Hã? Não tou a perceber! A sério! Quem é o Carl? Por que raio vou gastar dinheiro com ele? Vou levá-lo a jantar fora, é isso? Vou comprar-lhe diamantes? Vamos às compras no Freeport? Ou ele é um prostituto de classe a quem tenho de pagar favores sexuais porque tenho um verniz novo? E o que é que um verniz azul tem a ver com isso tudo? Ainda fui ao Google à procura de um significado incrível ou mesmo de um filme no imdb. Nada.
É quase o mesmo que baptizar um verniz de: "Pastéis de bacalhau com sabor a choco frito num dia de chuva com um triplo arco-íris, enquanto a minha tia-avó me chagava o juízo". Departamento criativo da H&M, digam lá, o que há por aí no vosso baú?
Se calhar o problema é meu, aceito isso. Provavelmente ninguém vai reparar nisto. Mas é muito parvo. É criativo, sim senhora. Mas é tão criativo e disparatado como a minha ideia dos pastéis. Aliás, deixo aqui outra: "Overlooking the deep blue ocean on a sunny day while Carl lies there fucking sleeping".

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fim-de-semana

O amor em tempos de Barbie e Ken

A navegar na net encontrei este texto no blog Quadripolaridades que vale a pena ler. Bem escrito e directo ao ponto. "Amor com histórias" mistura as crises conjugais da Barbie e do Ken com a bonita e dura realidade. Juntamente com o texto aparece a cena do "Toy Story 3" quando os dois se conhecem. Eis se não quando descubro a melhor música pirosa da semana: Gary Wright com "Dream Weaver". Um slow para dançar de corpos coladinhos, cabelo cheio de laca, golas bicudas, calças de ganga à boca de sino e um olhar meloso de "ah! é agora". Só não entendo o início e o fim da música. Há um certo toque de extraterrestre. Como se a qualquer momento os aliens aterrassem em palco. Enfim, não deixa de ser bem bom para começar o treino de fim-de-semana.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os rapazolas e as suas cadeiras

E pronto. Lá caímos aos trambolhões. Sócrates parece um autista e persiste em concorrer. Armou-se em vítima e depois do compromisso com Passos Coelho, atrás das costas de toda a gente, prometeu mundos e fundos à Sra. Merkel. Regressou e percebeu que sem maioria absoluta, não se pode armar em deus todo o poderoso. Lixou-se e lixou-nos. Medidas ainda mais duras é provavelmente o nosso futuro. O que é mais triste é que vai começar mais uma corrida às cadeiras. Promessas e mais promessas. Troca de acusações, de insultos. Como dizia ontem o António Barreto isto "parece um jogo de rapazolas, pessoas muito pouco interessadas no que estão a fazer, muito interessadas na pura disputa, competição, em ganhar. São desejos mesquinhos, não é uma ambição grande pelo país. É uma ambição puramente partidária." Vale a pena ouvir a opinião do sociólogo na Sic Notícias AQUI

P.S. - Só espero que quem andou nas ruas a manifestar-se não perca a grande oportunidade de fazer a diferença: votar, votar, votar. Como escrevia o jornalista Bruno Faria Lopes no i "Qual é então a melhor arma para pressionar mudanças? É o voto. Jovens que não votam – e bem mais de 50% não vota – bem podem pedir na rua, mas como não são clientela política contam menos para o poder."

quarta-feira, 23 de março de 2011

At least I have wonder woman in my nails



Em dias complicados, com tarefas acumuladas e cenas pendentes (a palavra cenas é muito útil. Quando não se sabe o que dizer junta-se "cena" e tudo fica mais cool) é preciso ir buscar alento sabe se lá onde. Desta vez recorri à transformação estética (hipérbole bem exagerada. É muito redundante dizê-lo?). Descobri um verniz azul na H&M que tem um nome incrível: "Blue My Mind". É um óptimo trocadilho e espero que tenha o efeito a que se propõe. Enquanto isso não acontece, sinto-me uma espécie de super-heroína nas unhas. Um cruzamento entre wonder woman e superwoman. Para que serve a moda se não para nos divertir?

P.S. - Seria muito mais chique se o verniz fosse da Chanel, é verdade. Lamento. Fica para a próxima. Verniz a 3,95 € a título de experiência científica (ou gosto ou nunca mais lhe toco) é melhor para o orçamento.

Afinal...

o Instituto da Metereologia enganou-se. A Primavera ainda anda por cá.

terça-feira, 22 de março de 2011

Primavera lusco-fusco

E pronto. Já se foi a Primavera. Chegou antes da data e foi um lusco-fusco. Deu para a alegrar a malta, os mais ousados até deram mergulhos no mar e tal. Entretanto a Primavera fez as malas e foi pregar para outra freguesia. Estas coisas das crises políticas pedem chuva e céu carregado de nuvens. Pois bem, até dia 30 é mais ou menos isso que vamos ter. Sol, só para o mês que vem. :(

Compras de bairro


Gosto de ir às compras no bairro. De escolher legumes, mexer na fruta, embalar hortaliças. Gosto de andar carregada de um lado para o outro. Gosto de entrar na peixaria e a senhora me chamar de "minha querida". Gosto de entrar na frutaria e de ser ultrapassada por idosos reformados ansiosos por chegar a casa. Até gosto de levar encontrões desta classe com má visão periférica. Os anos acumulados dão-lhes direito de passarem à frente e a olharem para trás e perguntar, aos cidadãos de segunda como eu: "Ah! Estava na fila?". Faz-se o sorriso nº 33 e responde-se: "Não faz mal". E não faz.
Gosto da vida de bairro que faz lembrar as aldeias. O vagar das pessoas que diariamente saem de casa de manhã para ir comprar comida para o almoço, lanche ou jantar. Pode ser uma cabeça de alho, uma caixa de bolachas, qualquer coisa que nem precisam para aquele dia. É claro que esta vida pertence aos que já não trabalham e que ficam meio perdidos quando descobrem que acabaram os coentros. Acabaram? Como acabaram? Lá lhes fazem sinal (dado que isto é uma cidade enorme) que no supermercado ao lado, na mercearia mais abaixo há de certeza. Nada convencidos hesitam. Ficam muito baralhados com aquela mudança inesperada no destino de uma manhã tão pacata, tão igual às outras.
Mas o melhor das compras é pensar: "Ora bem o que é que vou fazer com isto?". E pode se fazer tanta coisa. É mãos à obra e cozinhar o melhor que se consegue. Tentar fazer magia e mimar o nosso palato. Vamos a isso.

segunda-feira, 21 de março de 2011

The one and only Audrey Hepburn




"I believe in pink. I believe that laughing is the best calorie burner. I believe in kissing, kissing a lot. I believe in being strong when everything seems to be going wrong. I believe that happy girls are the prettiest girls."
Audrey Hepburn

Post ao estilo blog de moda trendy coiso

Começou a Primavera e já tirei os All Star da caixa porque posso finalmente usá-los sem correr o risco de ficar com os pés congelados. O fim-de-semana foi abençoado pelo sol. Já podemos sentir o calorzinho na pele e ficar a olhar o mar sem ter arrepios de frio. As flores explodem por todos os cantos e anda toda a gente mais bem disposta. Fiz uma visita ao Alentejo e foi o suficiente para carregar baterias. Mas voltando ao propósito inicial deste post: futilidades e afins num mini festim primaveril.








O corte de cabelo

Cortar o cabelo é um tema delicado. Pergunto-me: Quem é que não saiu desiludida de um salão pelo menos, vá, 100 vezes? A resposta: sortudos/as ou não quem arrisca. Sempre arrisquei muito no que toca ao cabelo. Como ele volta a crescer não me preocupo demasiado. Só de há uns anos a esta parte é que me acalmei mais. Já estou mais serena quanto ao que gosto e ao que não gosto. Desta vez a minha visita ao cabeleireiro era de manutenção. Achei que não corria riscos. Pois bem. Lá fui eu. Quando de repente me apercebo que o cabeleireiro que me calhou é surdo ou mudo.
No meio da confusão de dê cá o casaco, entre gestos e sons, fiquei baralhada. Sentei-me na cadeira e percebi finalmente que aquele senhor muito sorridente e bem disposto (quando lhe dei o casaco para guardar, ele fez sinal para lhe dar o outro casaco e mais o lenço. Depois piscou o olho e fez sinal para continuar a tirar roupa) era surdo.
Sentei-me, ainda sem perceber muito bem como é que aquilo ia funcionar. Como é que eu comunico com um cabeleireiro surdo? Tudo bem. Ele falava mais ou menos, lia nos lábios. Mas mesmo com os que não são surdos há graves problemas de comunicação… A história começa com as revistas de cortes. Primeira sugestão: cortar o cabelo bem curtinho. "Ah! Tá giro!", pensei. E lá disse um grande e redondo: "Não".
Decidimos o que fazer, mas eu continuava baralhada. Porque eu dizia: “franja curta”. Ele parecia dizer que sim, mas gesticulava de que ia ficar espetada. Eu dizia pois, ok. Ele continuava a argumentar que não era boa ideia. Durante uns minutos andamos naquilo. Corta, não corta. Depois da franja, estava ainda mais confusa (era domingo de manhã) ele aponta para um cabelo bem escadeado. Eu estava por tudo. "Sim, sim".
Lá fomos lavar o cabelo.
Parecia o momento mais relaxante e achava que a partir daquele momento não ia haver mais mal entendidos. Quando voltámos a confusão adensou-se. Eu não sou de conversar muito no cabeleireiro. É muito barulho de secador e muita conversa sobre o tempo. Quando me sentei na cadeira, ele começou a meter conversa. Não sei como o tema foi dar ao facto de ele achar que eu era estrábica. Coisa que não sou. Fico-me pela miopia, obrigada.
Achei aquilo ainda mais estranho porque eu não estava de óculos. Será que ele tinha reparado que eu usava lentes? Depois de gestos de óculos, de computadores, de palavras como "feio", fiquei sem perceber se eu era a estrábica ou se era ele. Mas o estrabismo é uma coisa que se identifica e ele não o era. Naquele momento eu estava por tudo. Rape-me o cabelo, faça o que quiser, quero ir dormir.
Resultado final: impingiu-me um produto para o cabelo e deu-me umas valentes tesouradas. Não sai satisfeita. Cheguei a casa e agarrei-me à tesoura para arranjar a franja. Já fiz as pazes com o novo cabelo e não tenciono cortá-lo tão cedo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Em nome do P nas palavras

Nunca vou deixar de escrever óptimo com p! Que se lixe o acordo ortográfico. Óptimo é com p e sem ele não tem piada nenhuma. Tenho dito!

Ideias aos molhos

Gostava que me pagassem para ter ideias. Só isso. Sou boa a ter ideias, modéstia à parte. Pô-las em prática é que é mais complicado. Tal como a bonita relação entre o arquitecto e o engenheiro. O primeiro tem as ideias mais loucas e arrojadas, o segundo é que faz as contas de matemática e tem a trabalheira de as pôr em pé. Como foi o caso da pala do Pavilhão de Portugal. Siza concebeu, Segadães Tavares andou às cabeçadas até conseguir fazer com aquela coisa não caisse.
Ter ideias é viciante. Sente-se uma adrenalina enorme. É o sentimento de "Eureka!". Pô-las em prática é maravilhoso. Ideias para trabalhos, ideias para férias, para organizar coisas.
Hoje, em condições nada propícias à reflexão, enquanto sofria as agruras de ser mulher, ou seja, estava na depilação, tive uma ideia para um negócio. Em minutos concebi o nome, a decoração, os produtos. Estava noutro mundo. Agora quanto ao resto, aquele pequeno detalhe de a pôr em prática, é que é mais difícil.
Num mundo perfeito, teria um gabinete de ideias, depois contratava pessoas para as pôr em prática. Era giro, não era? Aposto que há muitas pessoas que pensam como eu. Talvez um dia.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Aventuras domésticas

Deixem-me que vos conte como é a minha empregada doméstica que faz aparições de 15 em 15 dias. A primeira vez que a vi foi através do buraquinho vidrado no meio da minha porta. A sra. estava a devorar uma fatia de bolo rei carregado de açúcar em pó. "Adoro bolo rei." Muito simpática, percebi que a descrição que me tinham feito estava correcta. À pergunta: "Como é que ela é?". Uma resposta perfeita: "Tem os dentes necessários". Explicação extra: os dois da frente e mais ou menos quatro em baixo, com buraco para os de cima.
Baixinha, meio roliça e muito prestável. Fartou-se de limpar, com direito a horas extras porque não gosta de deixar o trabalho mal feito. Ainda recebi um presente para as minhas gatas. Fiquei fã de chegar a casa e ver as coisas arrumadas sem a minha contribuição. Além de limpar, ela arruma tudo. Mesmo o que não se pede.
Nesse mesmo dia, a sra. fez questão de me ligar para fazer a explicação do trabalho. O único detalhe chato é que eram 23h38 e na manhã seguinte acordava às 5 da manhã. Outra contribuição original é que terá dito que a minha casa era difícil porque tinha pêlos de gata nas paredes. Huuummmmmm. Pêlos de gatas nas cadeiras? Check. No sofá? Check. No chão? Check. Nas paredes? Acho difícil. Mas será possível?

terça-feira, 8 de março de 2011

O melhor vídeo do Dia da Mulher

A M explica ao James Bond a importância do dia da Mulher. Grande vídeo. Grande texto. Grande Judi Dench. Grande Daniel Craig. Ouvir com atenção!
"We're equals, aren't we 007?"

domingo, 6 de março de 2011