quinta-feira, 30 de maio de 2013

Continente não cobra entrega de compras em casa a grávidas e recém-mamãs

Ora vamos lá fazer serviço público. Pois parece que o Continente tem uma iniciativa incrível para recém-mamãs e grávidas: não cobra a entrega em casa de compras superiores a 50€. De vez em quando sabe bem ouvir boas notícias e perceber que há quem entenda que estar grávida não é um mundo cor-de-rosa - apesar de quando não deixam passar na fila das compras ainda dizem: "gravidez não é doença, mas passe lá" - e que ser mãe de um recém nascido tem muito que se lhe diga, ou melhor, que cansaço é mais que muito. Basta inscrever-se neste link.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O melhor dos Globos de Ouro

Os Globos de Ouro devem existir para que o José Pedro Vasconcelos possa fazer o que podemos ver neste link. É tão bom que dá para chorar a rir.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Ser mãe é perceber de números

Nunca gostei de números. Desde pequena que os tento ignorar e olhá-los até com um certo desdém. Prefiro as letras, dão me mais gozo e mexem mais com a minha massa cinzenta e imaginação. Passei uma boa parte da vida a tentar livrar-me dos números e a manter com os ditos o mínimo de relação possível com bastante sucesso. Eis se não quando me transformo em mãe e dou por mim a passar os dias a pensar neles, nos números. E tudo começa com a gravidez. Ou melhor nas vésperas dela com os atrasos do período. Quantos dias foram mesmo? Depois do facto consumado, começam a contar-se as semanas e o primeiro marco são as 12. A seguir são as ecografias a semanas certas e esquecemos que falamos em meses. Isso é uma coisa demasiado fácil e o desenvolvimento da criança faz-se à velocidade da semana. Quando a gravidez acaba, achava eu que as contas terminavam com ela. Nada mais longe da realidade. Surge então a conversa do percentil que até hoje ainda não percebi muito, muito bem. Só sei que nos o lugar da nossa criança na média das outras todas. A seguir vem a conversa das gramas. Um bebé tem de engordar no mínimo 30 gramas por dia. E lá damos por nós a olhar para a balança como nunca o fizemos. Queremos mais peso e nada de emagrecer. Ao mesmo tempo aparece a rotina da alimentação e divide-se o dia em blocos de duas em duas horas. As noites tornam-se períodos interrompidos e acordar às 3h ou às 5h transforma-se na rotina. Outra conta a juntar é a quantidade de comida ingerida, os ml de leite materno, a que muitas vezes se têm de juntar os ml de suplemento para fazer o número ideal. E para que a memória não falhe, o telemóvel tem de tocar de x em x horas porque ninguém nos ensina a funcionar com privação de sono. Contas feitas, só queremos que bata tudo certo e não falhe nada nas contas mais importantes da nossa vida.