quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Voltei, voltei

A minha ausência de meses e meses desta coisa de escrever no ciberespaço deveu-se a uma coisa muito simples: achava que não tinha nada para dizer ao mundo, nada a partilhar. A razão pela qual mudei de ideias também não seja clara. De repente, apeteceu-se escrever de novo. Não que tenha nada de muito relevante para partilhar. Não há nenhuma história escabrosa ou aventura hercúlea. Ainda por cima nos tempos que correm, parece que tudo o que fazemos nos exige um esforço extra. Andamos todos a remar contra a maré pelo simples facto de acordamos de manhã e escolhermos não ficar na cama. Não baixar os braços e sermos levados pela corrente. É que ser português é muito difícil. Viver aqui, escolher não emigrar é uma luta. Pois bem, vamos a isto. Para me ajudar a organizar ideias pedi à Maria Helena Vieira da Silva inspiração. Aqui fica.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A Playboy portuguesa sem nus

A Playboy regressou e isso é bom porque quer dizer que há mais revistas a funcionar neste país e mais emprego. Além disso alegra-se a malta com moçoilas giras e boas. Só há um problema. A Playboy portuguesa é das mais puritanas que há e armou-se ao pingarelho a dizer que isso de se ser sensual não tem nada a ver com nudez. É verdade, sim senhora, mas continuamos a falar da Playboy. Ou seja, tem de haver gajas nuas. É a linha da revista, o ADN da revista. A razão pela qual o Hugh Hefner a criou. É quase como um restaurante dizer que faz o melhor arroz de marisco do mundo, só não leva é marisco. Mas Ricardo Araújo Pereira explicou esta situação muito melhor do que eu.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

Gatos... Não sei o que dizer

Eu não fui ao Pingo Doce

Olá, sou portuguesa, vivo numa cidade com Pingo Doce mas resisti à tentação que assolou o país. Não comprei 20 grades de cerveja e frescos para 20 anos só para conseguir um desconto de 50% à custa de gastos que nunca faria nem precisava. Obrigada a todos que me apoiaram e que me ajudaram a resistir à maior tentação que um português enfrenta num feriado com sol: descontos e promoções. Um bem haja. Escrevia a Lusa 1.º de Maio: Promoções em cadeia de lojas levou a incidentes Uma campanha de promoções de uma cadeia de lojas levou hoje milhares de portugueses a uma corrida ao supermercado, o que conduziu a incidentes entre clientes e ao encerramento de alguns pontos de venda, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio. O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que se demarca dos incidentes, denunciou conflitos entre clientes, nomeadamente na loja da rua Carlos Mardel, em Lisboa, em Almada e na Quinta do Mocho, em Loures, que levaram, nalguns casos, à intervenção da polícia e ao encerramento de algumas lojas. A Polícia de Segurança Pública confirmou à Lusa o registo de alguns incidentes entre clientes em pontos de venda em Lisboa. Hoje, dia do Trabalhador, o Pingo Doce lançou uma campanha de vendas, com desconto de 50%, "por isso abaixo do preço de custo, para clientes que adquiram mais de 100 euros de compras, nomeadamente de produtos de grande consumo alimentar", salienta, numa nota, o sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), afeto à CGTP. O fenómeno da corrida aos supermercados desta cadeia de lojas ocorreu de norte a sul do país. Uma das lojas Pingo Doce em Faro teve que impedir temporariamente a entrada de clientes para repor produtos nas prateleiras e desimpedir as caixas de pagamento, devido à grande afluência de pessoas, disse à Lusa um funcionário. Na loja da Penha, dezenas de pessoas aguardavam às 13:00 a reabertura do supermercado, encerrado uma hora antes, enquanto outros clientes se amontoavam em filas nas caixas para pagar os produtos. "Tivemos que encerrar porque estava muita gente dentro da loja e as prateleiras estavam vazias", disse à Lusa um segurança do supermercado, que tentava acalmar os ânimos das pessoas que não percebiam a razão do encerramento temporário. Otávia Brito contou à Lusa que estava à espera que as portas reabrissem para ir fazer mais compras, depois de já ter gasto perto de 700 euros, valor que, sem o desconto, se cifraria em 1.400. "Comprei sobretudo bebida, desde cerveja, a água, bebidas espirituosas, leite, mas também produtos de higiene e carne", refere, sublinhando que enquanto foi ao carro colocar as compras, as portas encerraram. Só uma pergunta Otávia, por acaso tem um café? 20 filhos? Dá muitas festas?

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A prova: The Rat Pack Live (1965) - Birth Of The Blues

Os amigos de Sinatra

Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr., Peter Lawford, Joey Bishop e Bogart, de um lado. Shirley MacLaine, Lauren Bacall, Judy Garland e por vezes Maryln Monroe, do outro. Juntos eram o Rat Pack, em versão alargada e provavelmente o grupo de amigos mais cool de sempre. É certo que as histórias da mafia e tal, da chantagem ou não ao JFK borram um bocado a pintura. Mas as festas organizadas por este pessoal deviam ser inesquecíveis. Oh Sinatra, canta aí um bocadinho.

Ausências

A vontade de escrever tem estado virada para outras áreas. Para o trabalho e pouco mais. Fazer o clique e escrever não me tem puxado. Sempre que tentava ficava a olhar para a página em branco e a pensar: "mas que raio é que tenho a dizer?". Por isso vou deixar uma pérola de conhecimento de algibeira. Acho que se tivesse mais 10 cm de altura a vida era mais fácil. Duas razões: impunha mais respeito e não tinha de fazer tanta ginástica para equilibrar o excesso de gordura localizada na zona das ancas. E pronto. Tanto tempo sem escrever para dizer barbaridades. É assim. Melhores dias virão.

terça-feira, 6 de março de 2012

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A minha primeira lomo

Pessoas estúpidas

Gostava muito que cada vez que uma pessoa se comportasse como um verdadeiro animal, estúpida que dói, que lhe caisse em cima uma bigorna. Tal e qual como nos desenhos animados. É este o meu desejo para o dia de hoje.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pessoas laranja...

Intriga-me muito ver pessoas cor de laranja em pleno Inverno. É assim uma coisa esquisita. Parece uma mutação que não chegou a concretizar-se. Aquelas pessoas estavam quase a ficar bronzeadas, mas entretanto a coisa não correu bem e o resultado é um laranja artificial que faz com que se olhe umas duas ou três vezes para a pessoa e se pergunte: O que é que aconteceu? O solário e a base são coisas que devem ser usadas com regras e leis.

Tenho um brinquedo novo


Estou muito feliz mas ainda não revelei nenhuma das fotos. É ver o resultado.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Só porque sim

Dúvida da semana

Será que é possível dizer: "éramos grande amigas". A conjugação do verbo no passado não implica que se deixaram de o ser é porque não eram mesmo grandes amigas? A não ser que tenha acontecido uma tragédia relacionada com falecimentos. Como dizem os senhores da RFM: "vale a pena pensar nisto".

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

James Bond não tem barba por fazer


Não há desculpa possível para apresentar o agente secreto mais importante do mundo e do cinema desta forma. Deixem-se de modernices, a sério, o James Bond de Ian Fleming nunca na vida aparecia desta forma. A sério. Podemos tentar modernizar, alterar um bocadinho a realidade pondo um actor que parece um brutamontes, mas há mínimos de coerência. E não, James Bond nunca apareceria com barba de três dias. Mas infelizmente a primeira imagem do novo filme apresenta o senhor nestes preparos. É uma vergonha! Mesmo numa ilha deserta com apenas uma lâmina como amigo, o 007 estaria sempre impecável.

Compras...

Consegui ir ao Continente comprar cereais e sair com um carro cheio e menos 82€ na conta. Oba! Uma salva de palmas!

Ele há dias

Há dias que merecem ser assinalados. Por boas, más ou péssimas razões, ou mesmo por razões assim-assim. Este merece ser apontado porque impõe uma viragem. Há um antes e um depois. O primeiro dia em que comprei uma cinta quer dizer que mudou qualquer coisa na gravidade, a lei, claro. E na idade. Primeiro que tudo há que explicar que não é uma cinta, cinta. Mas sim uns calões cinta da Calzedónia. Vá, o nome que lhe dão para tirar de vez a conotação avozinha, é shorts moldantes. Há em versão legging, calção ou calção ainda mais comprido. Pois bem, convencida que nunca vou domar as ancas que Deus me deu e que alimento a pão-de-ló e chocolates, resolvi tratar do assunto. Como boa preguiçosa, investi no atalho. É que o meu corpo padece de um problema: está convencido que tem de armazenar gordura na zona das ancas por duas razões: não morrer à fome num temporal e caso me reproduza em breve tenho acumuladas calorias para alimentar o rebento. Bem... Por enquanto não há nada disto, portanto o melhor é a cinta calção moldante.
Primeiro acto: entro na loja e peço ajuda. À pergunta: "aperta muito?". A senhora responde: "Acho que sim", com uns olhinhos de pena. Depois surge outra questão: a cor. Preto ou creme? Escolho o creme, provavelmente inspirada nas cintas da avó e começo a achar a ideia uma triste invenção. Mas o pior ainda estava para vir: o tamanho.
Segundo acto: Peço o equivalente aos meus colãs, o nº 2 e oiço: "É muito pequeno, veja". E confronto-me com uns calções de bebé. Literalmente de criança de dois anos. Cara de espanto e horror. Lá levo o número maior e vou para o vestiário. Segue-se uma sucessão de dor, embaraço, vergonha, calor, muito calor. Et voilà. Consegui enfiar aquilo e sentir-me muito apertada. Bastante aliás.
Terceiro acto: Sai da loja com a cinta e um ar pesaroso. Mas levei a preta, não tive coragem de comprar a bege com ar deslavado de velhinha.
Ainda não tive coragem de a vestir, mas acredito que a minha relação com as saias vai melhorar e pode ser que convença as minhas ancas de que não vale a pena continuar a crescer. A sério. Quando me for reproduzir aviso. E em caso de temporal, como barritas.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Desejos para o dia de amanhã

O processo de acordar

Para mim acordar é um processo. Uma coisa que se vai fazendo ao longo de várias doses de cinco minutos, até chegarmos à inevitabilidade de estar atrasada ou mesmo em cima da hora. E assim se acorda com um boost de energia espectacular. Bom dia!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dos 48 anos de poupança do Cavaco

pode ser que sobre qualquer coisa para me comprar estes sapatos. Na Macy's só custam 96€.

Coitado do Cavaco e das suas poupanças

O presidente da República demonstrou finalmente o que lhe vai na alma: uma total falta de noção do país em que vive. É isso. Pura e simplesmente foi apanhado de surpresa, sem assessores por perto, discursos ensaiados ou perguntas partilhadas, e do alto da sua humildade explicou aos portugueses que sabe o que é viver com pouco. Que até ele, coitadinho, não consegue pagar as despesas. As frases da polémica são assim uns desabafos sobre reformas:
"Ainda não sei quanto irei receber. Tudo somado, quase de certeza que não vai chegar para pagar as minhas despesas, pois eu também não recebo vencimento como presidente da República. Mas não faço questão quanto a isso."
Para logo a seguir explicar:
"Felizmente, durante os meus 48 anos de casado, eu e a minha mulher fomos sempre muito poupados. Todos os meses, fizemos questão de colocar alguma coisa de lado. Portanto, posso gastar, agora, parte das minhas poupanças.”
Agora as explicações matemáticas:
Ele optou por receber as pensões (que são mais elevadas) do que o ordenado de PR o que dá qualquer coisa como 10 mil euros por mês. A juntar aos 2900 euros que recebe para gastos de representação. Por acaso estou cheia de pena do Cavaco. Mas assim mesmo triste. Tão triste que dá vontade de o meter num barco e deixá-lo numa ilha deserta.
É preciso ter lata ou muita falta de tacto para ter a coragem de dizer isto em 2012, neste país. É uma vergonha. E o maior tiro no pé que um chefe de Estado podia ter dado.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Desaparecida em combate por motivos de falta de cérebro

e derivado a ter estado de férias algures na Irlanda a beber pints, irish coffe (que descobri ser uma coisa bem saborosa), a morrer de frio e a ver ovelhas e mais ovelhas. Bem bom. Dublin e arredores recomenda-se. Tirar fotografias com frio é que descobri ser uma tarefa muito complicada.