quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pearl Jam - Alive

Porque a adolescência tem tanto de doloroso como de fantástico!

Flirtar ou não flitar, as duas versões da história

A dele:
Ela tinha um ar balzé, roupa descontraída, o cabelo solto e um ar de quem está ali a fazer tempo. Ele estava farto de estar numa caixa registadora a aturar velhinhas que roubam sacos de plástico da fruta para usar como sacos grandes e não pagarem o cêntimo. Ela pegou num bloco sanitário e dirigiu-se à caixa. Quando a viu, ele fez um sorriso enorme enquanto a olhava nos olhos. Com os olhos dizia: "Olá, como estás?". Ela retribuiu educamente com um sorriso. O bloco sanitário de limão passou na caixa, custava 1,64€. Ela pagou com dinheiro e ele percebeu que tinha ali a janela de oportunidade. Entregou-lhe o troco na mão e aproveitou para lhe tocar. Pôs uma mão por baixo da mão dela e a outra por cima, e deu uma espécie de "passou bem" com mais um sorriso. Ela ficou atrapalhada e saiu. Acabou a história.

A dela:
Estava farta de andar às voltas e ainda tinha 15 minutos para queimar. Resolve entrar num supermercado e lembra-se que lhe falta bloco sanitário, aquelas coisinhas para pôr na sanita e dar bom cheiro a cada descarga. Só encontra o de limão, não fica satisfeita. Resolve comprar na mesma. Chega à caixa e espera pela sua vez enquanto olha para o relógio a ver se já está na hora. Cumprimenta o senhor na caixa e fica surpreendida com a excessiva simpatia. Pensa: "Hã? Estás-me a fazer olhinhos enquanto compro um bloco sanitário? Não pode ser..." Apercebe-se que ele continua a olhá-la nos olhos. Chega a altura de pagar e opta pelo dinheiro, já que 1,64€ por multibanco é estranho. Quando ele lhe devolve o troco fá-lo de forma demasiado carinhosa. Ela franze a sobrancelha e fica atrapalhada quando por meio segundo ele lhe agarra a mão, com a desculpa de não deixar cair o troco e diz: "Boa tarde e obrigado". Deu-lhe uma espécie de "passou bem" e aí é que a coisa fica estranha. Despacha-se para sair dali e retribui com um sorriso envergonhado e pensa: "Aconteceu mesmo ou foi da minha cabeça?". Fim e sai a rir.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Férias

As minhas férias só começam na próxima semana, mas estou com tanta vontade de partir que tenho a mala feita desde domingo passado... Nunca arrumei uma mala com tanta antecedência. Oh! Férias, cheguem depressa.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Cinema! Cinema!

A minha contribuição do dia é bom cinema a estrear nos próximos meses. Estes filmes valem mesmo a pena. São todos completamente diferentes. Temos Brad Pitt, Roman Polanski, Matt Damon ou Steven Soderbergh. Há dramas familiares, revoluções e epidemias. Ainda há mais coisas boas quase a chegar. Aqui fica uma espécie de entrada.

P.S. - Neste momento estou com um problema qualquer e não consigo responder a comentários. A ver se dou conta do recado.

The Descendants

Ai tão bom.

The Ides of March

ou a política segundo George Clooney.

Medo, muito medo. Contagion de Soderbegrh

O realizador avisa: "Depois de "Psycho" podemos deixar de tomar banho no chuveiro ou a seguir a ver "Tubarão" também é possível evitar os oceanos. Agora, se queremos ter uma vida normal não podemos evitar os germes".

Carnage de Roman Polanski

ou como quatro pessoas chegam para fazer um filme.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Rien, de rien

Não tenho escrito nem uma linha porque acho sinceramente que não tenho nada para dizer ao mundo. Atravesso uma fase com demasiadas interrogações e cansaço mental para fazer contribuições. Gostava de escrever aqui observações pertinentes com o seu quê de divertido e quiça de inteligente. Pode ser que forçando a coisa, sai-a alguma história interessante. Vamos isso.
A verdade é que depois destas apoquentações todas, dei por mim num sábado à noite a ver as novelas da TVI (por razões familiares) e a perceber que aquela gente sofre muito. São uns dramas que nunca mais acabam e a Alexandra Lencastre sofre muito, coitada. Tinha sido açoitada pelo "povo" (essa entidade mitológica) e tentava recuperar. Afinal há vidas mais duras.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Os trabalhos de casa

Sempre admirei aqueles meninos que chegavam a casa e a primeira coisa que faziam era acabar os trabalhos de casa para depois aproveitarem o fim-de-semana. Eu era daquelas meninas que queria adiar indefinidamente os trabalhos de casa na esperança que eles se fizessem sozinhos. Domingo ao final do dia lá estava eu de neura porque era eu que os tinha de fazer.
O caso não foi tão grave porque a minha mãe impunha alguma ordem na minha desorganização. De qualquer forma não resultou assim tão bem. Continuo a querer adiar o trabalho indefinidamente, na esperança que ele trate da sua própria saúde e me deixe ir lá fora brincar com as outras crianças. Claro está, isto nunca resulta. Aliás, resulta sempre numa camada de nervos, tiques, chatices e a eterna pergunta a mim mesma: "Por que é que não despachaste as coisas mais cedo?". Porque acho que tenho sempre outras coisas mais giras para fazer.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Toneladas de roupa

Ontem decidi arrumar o roupeiro. Era uma tarefa adiada há muito, muito tempo. Essa arrumação implicou também a arrumação das gavetas. A dada altura tive um acesso de fúria e resolvi tirar tudo das gavetas. Tudo! Ficou uma pilha de roupa ao meu lado. Olhei para aquilo e fiquei ainda mais desesperada. Só tinha vontade de deitar TUDO fora. Pronto. Começava de novo. Não tinha de lidar com peças de roupa já com vários anos que estão perdidas no fundo da gaveta mas que ainda assim me fazem pensar: "Isto um dia vai dar jeito". Não vai. Eu sei disso, mas não me consigo controlar.
Gostava que a roupa fosse descartável. Usávamos durante uns tempos, depois dávamos a outra pessoa. A roupa ia para uma espécie de armazém mundial que funcionaria como uma cadeia de roupa. Parvoíce de segunda-feira? Talvez.
O certo é que acumulamos tanta, mas tanta coisa. Uma estupidez. No fim de contas, arrumei tudo e enchi dois sacos com roupa para dar. Balanço positivo.