quinta-feira, 28 de julho de 2011

Há muitas pessoas como esta rola

Na vida há coisas tão chatas como por exemplo este vídeo que tentei sacar e não consigo, por isso vai assim em link http://sorisomail.com/partilha/182323.html e aqui
Esta é a pior rola de sempre.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

"O medo a mim não me assiste"



Não conheço o Guedes, nunca o vi, espero que esteja bem de saúde. Só lhe venho agradecer pelas gargalhadas que já proporcionou aos portugueses. Aqui fica a frase da semana: "Puto, o medo é uma cena que a mim não me assiste". No mínimo um uso bastante original da língua portuguesa. Quase tão bom como o acordo ortográfico.
E para terminar: um vídeo viral por dia, não sabe o bem que lhe fazia.

Super Bock Super Rock sem pó era bem melhor

Analisar o tipo de pó que pairava no ar, que entrava pelas narinas directamente para o pulmão numa espécie de pré-ataque de asma, não vale a pena. Pela descrição percebe-se logo que é mau, desagradável no mínimo. Passado um bocado já estávamos habituados e esquecemos que caminhar na areia é chato. Só há uma coisa ainda pior, um mau concerto. Estava bastante entusiasmada para ver The Strokes. Gosto da música e achei que era um belo concerto do rock. Pois... Nem por isso. O senhor parecia que estava ali como podia estar numa esplanada. Com o ar snob de estrela rock que é tão boa, mas tão boa, que nem tem de se esforçar muito para mentir ao público quando diz: "vocês são o melhor público do mundo". Julian, mentiste mal. Não teve energia suficiente. Só a espanhola alcoolizada que me pisou 5 vezes e depois se queixou porque lhe dei um encontrão/cotovelada ao estilo: "Estou aqui, existo e o meu pé não é areia"m é que amou. Ainda bem para ela.
O senhor da noite foi Slash. Ele é o rock, o deus do palco. Deu um espectáculo incrível. Viajamos no tempo com ele ao som de "Sweet child of mine" e mesmo sem dizer uma palavra o público estava com ele. Obrigada senhor.

sábado, 16 de julho de 2011

Hoje é dia de

Strokes.

"Ooooooooh Ooooh Ooooh
Some people think they're always right
Others are quiet and uptight
Others they seem so very nice, nice, nice, nice, nice, nice...(oh-ho)
Inside they might feel sad and wrong (oh no)

Twenty-nine different attributes
Only seven that you like (uh oh)
Twenty ways to see the world (oh-ho)
Twenty ways to start a fight (oh-ho)

Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
ooooooo-ooooooo-oooooh

Oh, men don't notice what they got
Oh, women think of that a lot...
A thousand ways to please your man (oh-ho)
Not even one requires a plan (I know)

And countless odd religions, too
It doesn't matter which you choose (oh no)
One stubborn way to turn your back (oh-ho)
This I've tried and now refuse (oh-ho)

Oh don't, don't, don't get up
Sh-sh-sh-sh-I can't see the sunshine
Oh, I'll be waiting for you, baby
Cause I'm through
Sit me down
Shut me up
I'll calm down
And I'll get along with you
Alright

Shut me up
Shut me up
And I'll get along with you"

Bully

Não há nenhum recreio com o típico grupinho de rufias mauzões ou de meninas arrogantes que bata o mundo do trabalho. As negociações de bastidores, os burburinhos de corredor e a insensibilidade dos números são de uma crueldade implacável. Não há nada que nos prepare para isso.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Gravatas valem 2º

À primeira vista a medida parecia-me estúpida e populista. Achei logo, do cimo das minhas sandálias de 7 cm, que o CDS-PP estava armado aos cucos a dar uma de "Ah! Estamos perto do povo e tal". Mesmo assim resolvi pesquisar antes de proferir mais impropérios. Pois o que li tem muita lógica. A Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, resolveu libertar os funcionários da gravata para poupar energia. Parece que há estudos a mostrar que não usar gravata permite descer em 2º C a temperatura do ar condicionado. Os japoneses já testaram isto em 2005 com a campanha “Cool Biz” e no fim de contas pouparam energia. Seria o equivalente às senhoras serem obrigadas a andar todo o dia com um lenço (fininho, é certo) ao pescoço. Não há necessidade.

A Árvore da Vida

Com menos 45 minutos o filme de Terrence Mallick era ainda melhor. Mas "A Árvore da Vida" é uma experiência de cinema completa. Não é uma história normal e o fio condutor é meio estranho. Mesmo assim, quando um filme consegue enfiar o Big Bang no meio da trama é de louvar. Há muitas formas de olhar para "A Árvore da Vida". Acho até que as interpretações do filme vão contar mais da pessoa que o viu do que de quem fez o filme. Há quem possa ver uma reprodução da história da humanidade segundo o olhar de Deus. Aliás, é o caminho mais fácil. Mas existem outras formas de o ver. Para mim o milagre da vida está no acaso e na incrível força da natureza.
Do filme ficaram-me três coisas.
Como o mundo e a nossa existência são extraordinárias.
Como as regras impostas pelos pais são por vezes tão cruéis que nos marcam para sempre.
E que o esquecimento de quem morre é quase inevitável. Atenção, não é o esquecimento permanente, são as falhas de memória. Pensar que quanto mais tempo passa, mais facilmente nos esquecemos da voz, do andar e do olhar de quem já partiu há quase duas décadas. O mais duro é perceber que esse esquecimento é natural e que faz parte da nossa existência. Não há forma de o contrariar.

Conan, oh Conan

Devo confessar aqui o meu amor (ao estilo adolescente parva) por Conan O'Brien. Não há forma de o esconder. Os seus quase dois metros que culminam num cabelo vermelho fogo e a tez quase transparente são atributos irresistíveis. Mas o melhor de tudo é a sua postura. A piada mais sem graça torna-se hilariante na boca de Conan. Se alguma vez o visse ao vivo, não seria capaz de proferir uma palavra. Ele prova como é possível dizer tudo com humor inteligente ou com um humor simplesmente parvo. E ser parvo é tão bom. Encontrei este anúncio feito pelo mestre do humor e ri-me muito. O melhor de tudo é o making off. Oh! Conan ainda bem que voltaste à TV. O meu muito obrigada por momentos divertidos.



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Praia Mar em livro

Este livro é lindo de morrer. Doce, divertido e põe qualquer pessoa bem-disposta. O autor é Bernardo Carvalho e a editora é a simpática Planeta Tangerina. Quero muito e vou tratar disso. Saber mais aqui


sexta-feira, 1 de julho de 2011

Estacionamento

Cenário idílico como o prémio merecido. Praia, sol e pouca gente. Tinha ultrapassado muitos obstáculos, como os quilómetros de asfalto, trânsito e mais trânsito, despejar malas, até que voilà. Estava pronta para estacionar o carro e correr para a areia, espetar o guarda-sol e mergulhar na água gelada como se não houvesse amanhã. Só que apanhei pela frente uma autocaravana a 10km/h. Não o ultrapassei, aguentei estoicamente aquele atraso de vida e finalmente viramos para o parque de estacionamento.
Está pouca gente na praia e lugares não faltam. Logo a seguir à entrada há um buraco. A autocaravana pára. Deduzo que vai estacionar e espero. Depois o senhor avança e volta a parar. Avança mais um milímetro e pára outra vez. Aquela situação arrasta-se por um minuto e o senhor avançou tanto que há espaço para eu estacionar. Fico convencida que ele mudou de ideias, já que não faz pisca para parquear e, entusiasmada, estaciono o carro. Feliz da vida e a cantar uma linda música da M80, saiu disparada, agarro no meu saco, cadeira e guarda-sol quando percebo que a autocaravana continua parada.
De repente, abrem a porta e uma mulher grita: "Não viu que o meu marido ia estacionar. Não tem vergonha." Cara de espanto nº1 e respondo: "Não percebi. Não fez pisca e achei que ia estacionar noutro lado". A mulher nem me deixa terminar e fecha a porta. Já um bocado enervada, percebo que a autocaravana começa a fazer marcha atrás. Cara de espanto nº2. O condutor abre o vidro e profere uma declaração surreal: "Queria só ver a sua cara. Não tem vergonha. Eu também sou de Lisboa [Não sou] mas não faço isto." Inicia-se uma explicação, mais uma vez, que não roubei o lugar, que ele não fez pisca, mas eles continuam muito irritados.
Caguei para a alma deles e como há tantos lugares pergunto: "Mas quer estacionar aqui. Eu tiro o carro, o que não falta aqui são lugares". Cara de espanto nº3, agora do senhor que preferia continuar a discutir e a gritar. Entro no carro, mudo de lugar e o senhor ainda me faz sinal com a mão de "Obrigadinha". O mais espantoso nesta história é que eu estava sozinha, com o ar mais Verão possível a pedir ao Mundo: "Paz, sol e descanso", quando me cruzo com estes seres vivos alucinados e desequilibrados.
Provavelmente devia tê-los mandado à merda, mas queria tanto ir para a praia que preferi não o fazer. O melhor de tudo é que o senhor estava à espera de tudo, que lhe chamasse de parvo, lhe batesse com um pau, tudo menos o meu ar de: "OH MEU ANORMAL,QUERES O LUGAR? TOMA LÁ QUE NEM MERECES O MEU TEMPO". E pronto, o meu primeiro dia de praia começou da pior maneira, mas terminou bem.
Há um detalhe, vou aquela praia desde que nasci e tudo o que não queria era uma discussão no parque de estacionamento da praia de família. Fiquei tão enervada, mas principalmente em estado de choque. Este tipo de pessoas são tão alucinadas e devem ter vidas muito difíceis porque se indignam com tudo. Lembrei-me de uma coisa que me diziam quando era miúda: vês os outros segundo o teu exemplo. Deduzes o que os outros fazem segundo o teu pensamento e isso revela muito da personalidade de cada um.
Há um detalhe, vou aquela praia desde que nasci e tudo o que não queria era uma discussão no parque de estacionamento da praia de família. Fiquei tão enervada, mas principalmente em estado de choque. Este tipo de pessoas são tão alucinadas e devem ter vidas muito difícies porque se indignam com tudo. E lembrei-me de uma coisa que me diziam e que é muito verdade, vês os outros segundo o teu exemplo. Deduzes o que os outros fazem segundo o teu pensamento e isso revela muito da personalidade de cada um.