quarta-feira, 20 de julho de 2011

Super Bock Super Rock sem pó era bem melhor

Analisar o tipo de pó que pairava no ar, que entrava pelas narinas directamente para o pulmão numa espécie de pré-ataque de asma, não vale a pena. Pela descrição percebe-se logo que é mau, desagradável no mínimo. Passado um bocado já estávamos habituados e esquecemos que caminhar na areia é chato. Só há uma coisa ainda pior, um mau concerto. Estava bastante entusiasmada para ver The Strokes. Gosto da música e achei que era um belo concerto do rock. Pois... Nem por isso. O senhor parecia que estava ali como podia estar numa esplanada. Com o ar snob de estrela rock que é tão boa, mas tão boa, que nem tem de se esforçar muito para mentir ao público quando diz: "vocês são o melhor público do mundo". Julian, mentiste mal. Não teve energia suficiente. Só a espanhola alcoolizada que me pisou 5 vezes e depois se queixou porque lhe dei um encontrão/cotovelada ao estilo: "Estou aqui, existo e o meu pé não é areia"m é que amou. Ainda bem para ela.
O senhor da noite foi Slash. Ele é o rock, o deus do palco. Deu um espectáculo incrível. Viajamos no tempo com ele ao som de "Sweet child of mine" e mesmo sem dizer uma palavra o público estava com ele. Obrigada senhor.

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