sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O estranho fenómeno dos ajuntamentos

Não vou fazer um tratado psicológico, nem aventurar-me com explicações filosóficas. Vou apenas fazer um reparo. Por que raio é que as pessoas teimam em sentar-se sempre ao lado umas das outras quando há vários metros quadrados de espaço livre?
Exemplo prático. Cenário: balneário do ginásio. Detalhes temporais: 15h. Estado emocional: benzinho.
Acabo de sair do ginásio e vejo, para minha felicidade, que não há ninguém no balneário. Tomo um banho calmamente. Visto-me sem grandes pressas e posso espalhar a roupa à vontade. Enquanto me dirijo para o balcão do secador, aparece uma senhora apressada. Dirige-se para onde estão as minhas coisas e num espaço com 40 cacifos vazios espalhados por uns bons metros quadrados, onde é que ela vai plantar as suas coisas? Pois bem, junto das minhas, com apenas um cacifo de intervalo. Porquê? Teria frio? Quereria mostrar-me o seu fio dental? Ou melhor, ver a minha roupa transpirada dentro do saco da ginástica? Acharia que ali, onde está o único ser humano do balneário, é o melhor sítio? É um fenómeno que não entendo. Juro que não entendo. Tentei esconder a minha cara de mau feitio. Mas tinha mesmo vontade de conversar com a senhora e tentar descortinar a razão deste fenómeno tão humano. Fica para a próxima.

1 comentário:

  1. A senhora sentiu que eras boa pessoa e foi à procura da tua energia positiva! Coitada.. Teve azar! Desencadeou-te uma onda de más vibrações! LOL

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