segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ser dono/a de uma casa

É muito bom, bem giro, é inevitável no que toca à evolução do Homo Sapiens actual. A única coisa chata nisto é que é uma profissão para a vida. Ter uma casa (comprada ou alugada) implica a sua manutenção. A manutenção mais simples e básica pode ser engraçada. Escolher cores, móveis, decoração, mas e as compras... A comida acaba sempre. Todos os meses temos de comprar carne, pão, cereais, leite. E o pó que nasce todos os dias vindo do espaço. Mesmo com janelas fechadas e poucos metros quadrados há dias que parece o faroeste. Era tão bom que não se tivesse de fazer isso todas as semanas. A sensação é: "mas eu já não tinha limpado isto?" Tinha. Mas suja-se sempre. Que ciclo infindável.
O problema de sair da casa dos papás, é que agora a casa é nossa. Ninguém gosta de viver na desarrumação. No meu quarto em casa dos meus pais, ser desarrumada era quase uma questão de estilo, de personalidade, um desapego às coisas materiais. Balelas.
O facto de não ter aquelas senhoras simpáticas que a troco de euros nos fazem esse trabalho chato, pode contribuir para esta noção: nunca vai estar sempre arrumado nem sempre limpo. Faz-se o que se pode. Os filmes da Disney é que não me prepararam para isto. Não me lembro de ver a Branca de Neve, nem a Ariel a limparem a casa, depois de terem encontrado o príncipe encantado.
Mas para não tornar este post um desabafo inútil e pessimista. Confesso que além de me ter dedicado às limpezas com assistência técnica (justiça seja feita a quem divide o lar comigo). Aprendi a fazer tarte de chocolate. Bem boa!

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