sábado, 11 de dezembro de 2010

Bem-vindo ao mundo encantado dos...

... brinquedos, acessórios, quinquilharias, coisas e mais coisas chinesas. Por ano, entro meia dúzia de vezes no chinês. Não por preconceito, simplesmente porque não tenho nenhuma loja perto do trabalho. Invariavelmente no Natal entro e perco-me nos corredores a descobrir coisas que nem sabia que existiam e eram comercializadas. Não é para despachar os familiares todos a eito, mas para preencher as quotas dos jantares de Natal de amigos. Adoro quando tenho como prova olímpica oferecer um presente de dois euros.
Primeira reacção: “O que é que se pode comprar com dois euros?” Nada. Claro. Batatas, iogurtes, peitos de frango, cereais e coisas assim. Ah, mas no Chinês há tanta coisa por onde escolher. Um mundo encantado. É certo, muitas delas não têm utilidade, mas compensam com a gargalhada de quem as recebe.
Com dois euros comprei duas caixas de plástico para fazer gelados de gelo, um jogo com uma espécie de raquetas e uma chávena de café. Mas há mais pelo mesmo valor. Uma campainha tipo repartição pública, os bibelôs mais pirosos da história, vassouras com bonecos e flores. Entra-se numa espiral vertiginosa de descoberta. Qual criança perdida no Toys'r'us a puxar à saia à mãe, ou melhor, a pôr tudo no carrinho: "Preciso mesmo deste estojo em forma de boneco. A prima afastada da Barbie é que vinha a calhar ou o peluche do Buzz com 50 cm."
A descoberta deste ano é a marca Wu, uma Wii sem o peso da multinacional Nintendo. Só vi comandos da Wu, mas presumo que existam jogos e outros acessórios. Que coisa mais linda esta da globalização, dos preços baixos e da falsificação em barda de tudo o que existe neste mundo. Não?
Bem, se nos pusermos a pensar como é que eu consegui ter tantas coisas por tão pouco dinheiro, tendo em conta que atravessaram o planeta para aqui chegar, é que é mais chato. A porra da globalização tem destas coisas.



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