Desafio para as senhoras. Compramos sapatos porque é chato andar descalço e descobrimos há uns séculos que faz mal à saúde. Golpes, pouca velocidade e cenas desconfortáveis. Tudo o que não interessa. Andar descalço tornou-se uma coisa de fim-de-semana, praia e para fazer em casa. (exlcuindo, claro, quem não tem mesmo sapatos. Mas isso é um tema para outro post. Adiante.)
Retomando a história da humanidade, resolvemos enrolar uns trapos aos pés, de preferência de pele para ser mais resistente. O conceito "sapato" foi evoluindo de tal forma que a sua função primordial - andar de forma mais segura e confortável sem nos magoarmos - tornou-se secundária. Vejamos os belos sapatos de saltos altos, sandálias de cunha e afins. Não servem propriamente para serem confortáveis ou facilitarem o andar. E não me venham com histórias tipo: "saltos altos? não custa nada. ando muito bem", "são super confortáveis". Mentiras. Nas primeiras horas podem dizer isso, mas se subirem uma rua de calçada portuguesa ao final de um dia de trabalho vão ver que é uma tarefa quase impossível.
Confesso que cada vez gosto mais de sapatos de saltos altos, principalmente de sandálias, mas nesses dias sinto-me uma pessoa de mobilidade reduzida. Tenho de os levar quando sei que não vou andar muito. Se tenho alguma caminhada pela frente, toca a trocá-los. Bizarro?
Acho que existe uma correlação entre mobilidade e idade. Quanto mais velha, menos mobilidade. E não é nenhum problema físico. A culpa é dos saltos altos. Como me diziam ontem: "saltos altos fazem bem ao ego". Será?
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