
"Tens medo de ser humano, porque os humanos fazem coisas nojentas, porcas e são capazes de odiar. Odeiam nem que seja uma picada de mosquito." Ora aí está um belo pensamento. Sofro um bocado com a ideia de que não devo odiar coisas, dizer mal e afins. É claro que em doses moderadas o belo do ódio, do não gostar, não faz mal. Aliás, não gostar é tão importante como gostar. É aquilo que nos define. Aqui vai a minha lista de ódios de estimação:
- pombos (bicho estúpido, cheio de doenças, piolhos e faz voos rasantes à cabeça das pessoas)
- chuva e céu nublado (deprimente)
- vento forte (chateia ponto)
- frio (desagradável)
- engarrafamentos (stress, stress, stress)
- não ficar bronzeada logo no primeiro dia que vou à praia (irritante)
- condutores que não fazem pisca e andam na faixa da esquerda a 2 à hora (RRRRRRrrrrrr)
- condutores que me roubam o lugar de estacionamento (pena capital)
- condutores que travam assim que cai o amarelo e eu fico presa no semáforo (cá burros!)
- multas da emel (não merecem nada)
- comida sem sal (seca)
- cheiro de legumes cozidos (nojo)
- pessoas que se esticam à grande, que se impõe na vida dos outros e não tem noção (que nervos!)
- pessoas que se armam em vítimas (não há paciência)
- pessoas convencidas que são as maiores do mundo (irritante)
- pessoas que são mal criadas e não dizem "bom dia" e "obrigado" (rrrrrr)
Há mais, mas fica para a próxima.