Homer Simpson não é apenas um pai de família, que gosta de cerveja e devora televisão, é também um filósofo. Outro dia vi o episódio em que Flanders se passa da marmita e tem um ataque de raiva (anos de repressão interna e mania que é bonzinho. Mas na realidade a culpa é dos pais freaks hippies que não lhe impunham regras e que o meteram no psiquiatra onde Flanders descobriu as regras da religião). Flanders está internado e Homer tem esta tirada brilhante:
"Tens medo de ser humano, porque os humanos fazem coisas nojentas, porcas e são capazes de odiar. Odeiam nem que seja uma picada de mosquito." Ora aí está um belo pensamento. Sofro um bocado com a ideia de que não devo odiar coisas, dizer mal e afins. É claro que em doses moderadas o belo do ódio, do não gostar, não faz mal. Aliás, não gostar é tão importante como gostar. É aquilo que nos define. Aqui vai a minha lista de ódios de estimação:
- pombos (bicho estúpido, cheio de doenças, piolhos e faz voos rasantes à cabeça das pessoas)
- chuva e céu nublado (deprimente)
- vento forte (chateia ponto)
- frio (desagradável)
- engarrafamentos (stress, stress, stress)
- não ficar bronzeada logo no primeiro dia que vou à praia (irritante)
- condutores que não fazem pisca e andam na faixa da esquerda a 2 à hora (RRRRRRrrrrrr)
- condutores que me roubam o lugar de estacionamento (pena capital)
- condutores que travam assim que cai o amarelo e eu fico presa no semáforo (cá burros!)
- multas da emel (não merecem nada)
- comida sem sal (seca)
- cheiro de legumes cozidos (nojo)
- pessoas que se esticam à grande, que se impõe na vida dos outros e não tem noção (que nervos!)
- pessoas que se armam em vítimas (não há paciência)
- pessoas convencidas que são as maiores do mundo (irritante)
- pessoas que são mal criadas e não dizem "bom dia" e "obrigado" (rrrrrr)
Há mais, mas fica para a próxima.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
domingo, 27 de junho de 2010
Indignem-se! Ou então não.
Compromisso de honra: não ultrapassar um parágrafo para evitar irritações. Aqui vai a tentativa. Gosto daquelas pessoas que se indignam com tudo e têm sempre uma opinião negativa sobre o assunto mais consensual do mundo do tipo: "quando o sol brilha está um belo dia". Faz bem à massa cinzenta ser desafiada por opiniões contraditórias. No fundo, essas pessoas cumprem a sua função, quase como se fosse uma espécie de equilíbrio dos mundos (uma tanga fica sempre bem). Mas lanço o desafio: por que será que Vasco Pulido Valente se zanga com tudo? Parece não gostar de nada e indigna-se muito. A vítima de hoje no "Público" é o José Saramago. Não vou defender se era bom ou mau escritor, se era o melhor a seguir a Camões e a Pessoa, mas há um facto consensual: a importância do prémio Nobel. Vasco Pulido Valente discorda: "O prémio Nobel não garante a importância literária de ninguém. Basta ver a longa lista de mediocridades que o receberam." Mas há mais: "Que Saramago fosse o único escritor de língua portuguesa a receber essa mais do que duvidosa distinção não o acrescenta em nada, nem acrescenta nada à língua portuguesa." "Por mais que se diga, e até que se berre, Saramago não era uma glória nacional indiscutida e universalmente venerada."
Bolas! Não consegui ficar-me por apenas um parágrafo. Fiquei irritada com o que senhor escreveu e só me apetece dizer: "Raios partam! Vai passear, ser feliz e deixar de parecer ressabiado." (P.S.: como escrevi "só me apetece dizer", significa que não disse. Para evitar confusões. LOL)
Bolas! Não consegui ficar-me por apenas um parágrafo. Fiquei irritada com o que senhor escreveu e só me apetece dizer: "Raios partam! Vai passear, ser feliz e deixar de parecer ressabiado." (P.S.: como escrevi "só me apetece dizer", significa que não disse. Para evitar confusões. LOL)
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Pensamento do dia
Este ilustrador de Barcelona é para visitar todos os dias em http://stuffnoonetoldme.blogspot.com/ . Faz bem à saúde.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Cigarros
Faz mal, a maior parte das vezes sabe mal e não se pode ver na televisão nem no cinema. Quem adivinha? Vale um queijinho no trivial! (ok, pronto. Não vale.) Falamos de tabaco. Hoje em dia quando aparece alguém a fumar - em películas pós anos 90 - é garantidamente o vilão. Mas se há coisa que continua a ter um ar sensual são pessoas a fumar. Depende da pessoa, claro, e até da forma como fuma, é certo. Porém, o elenco de "Mad Men" e Bogart são óptimos exemplos. Não quero fazer uma apologia do tabagismo, longe disso, é apenas e somente uma constatação. A publicidade a cigarros acompanhava em justa medida o ar misterioso, glamouroso ou mesmo divertido do hábito humano de meter fumo para dentro da boca e soprar. Vá-se lá saber como é que isto começou. (Ainda tenho de investigar.) Mas aqui ficam exemplos de publicidade cómica e trágica a cigarros, ao mesmo tempo bem catita, e com um toque de glamour. (diziam que fazia bem, era bom para a garganta, os médicos adoravam e que era um belo presente.)
terça-feira, 22 de junho de 2010
Os sapatos foram feitos para andar?
Desafio para as senhoras. Compramos sapatos porque é chato andar descalço e descobrimos há uns séculos que faz mal à saúde. Golpes, pouca velocidade e cenas desconfortáveis. Tudo o que não interessa. Andar descalço tornou-se uma coisa de fim-de-semana, praia e para fazer em casa. (exlcuindo, claro, quem não tem mesmo sapatos. Mas isso é um tema para outro post. Adiante.)
Retomando a história da humanidade, resolvemos enrolar uns trapos aos pés, de preferência de pele para ser mais resistente. O conceito "sapato" foi evoluindo de tal forma que a sua função primordial - andar de forma mais segura e confortável sem nos magoarmos - tornou-se secundária. Vejamos os belos sapatos de saltos altos, sandálias de cunha e afins. Não servem propriamente para serem confortáveis ou facilitarem o andar. E não me venham com histórias tipo: "saltos altos? não custa nada. ando muito bem", "são super confortáveis". Mentiras. Nas primeiras horas podem dizer isso, mas se subirem uma rua de calçada portuguesa ao final de um dia de trabalho vão ver que é uma tarefa quase impossível.
Confesso que cada vez gosto mais de sapatos de saltos altos, principalmente de sandálias, mas nesses dias sinto-me uma pessoa de mobilidade reduzida. Tenho de os levar quando sei que não vou andar muito. Se tenho alguma caminhada pela frente, toca a trocá-los. Bizarro?
Acho que existe uma correlação entre mobilidade e idade. Quanto mais velha, menos mobilidade. E não é nenhum problema físico. A culpa é dos saltos altos. Como me diziam ontem: "saltos altos fazem bem ao ego". Será?
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domingo, 20 de junho de 2010
In Casablanca mood
Os clássicos têm destas coisas. Uma pessoa nunca os viu, mas mesmo assim conhece as frases intemporais. "We'll always have Paris" é uma das mais marcantes da história do cinema. Só ontem ouvi Bogart a dizê-lo a Ingrid Bergman. Adorei a história, a banda sonora, tudo. "Casablanca" é um banquete visual. Se fosse a cores não tinha tanta piada. O glamour está nas roupas, na maneira como falam e andam, mas principalmente nos contrastes de luzes, nas sombras, nos cenários, no glamouroso fumo de cigarro. A qualidade da fotografia é impressionante. "Casablanca" é para ver num domingo, de luzes apagadas. E sim, é permitido chorar no fim.
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A ouvir em repeat: "Teach me tiger - April Stevens"
Ora aqui está uma música que não me sai da cabeça. Simples, doce e sexy.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
O verbo apetecer
Nunca me vou esquecer da frase de António Tabucchi: "Tem de me apetecer escrever como me apetecem pastéis de nata". O apetecer pastéis de nata é um sentimento tão simples e tão fácil de compreender. É uma vontade infantil, sem filtro. Um simples apetece-me. E pode nos apetecer tudo, sem compromissos ou responsabilidades. É apetecer e fazer. (com algumas restriçõs para não nos tornarmos nuns mimados) Depois crescemos e o apetece-me começa a ser mais difícil. Custa dizer o que apetece e realizar a simples vontade também se torna um processo complicado. Ao apetece-me vem sempre qualquer coisa. Apetece-me, mas não posso sair. Apetece-me, mas tenho de acordar cedo. Apetece-me, mas isto engorda. Pois bem, faço aqui um brinde ao apetece-me de Tabucchi e presto uma homenagem. Apetecia-me escrever como me apetecia um pastel de belém com canela. Já está. E amanhã vou esforçar-me por dedicar o dia a fazer simplesmente o que me apetecer.
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Projectos aos molhos
"Tenho um projecto" é o mesmo que dizer: "tenho uma ideia genial que vai ter imenso sucesso, vou viver aventuras e ter histórias para contar". Pelo menos é isso que a minha cabeça descodifica sempre que oiço alguém falar dos seus projectos. São sempre coisas interessantes, únicas, diferentes, sem o fantasma "patrão". É tipo: "vou partir à descoberta, saquear povos e regressar à terra como um vencedor, rico de ideias novas" (tradução - descobrimentos portugueses). Fico com vontade de atirar tudo para o ar, agarrar na minha pessoa e na outra metade, e arrancar. Não quer dizer que vá correr o mundo de mochila às costas, converter-me ao budismo ou dedicar-me à agricultura biológica. Apenas arriscar num projecto meu. Falta é o rastilho. A ideia. A luz. O que é a afinal um projecto? Literalmente é "o que planeamos fazer", é uma "empresa" ou um "desígnio". Pois bem. Se há coisa que não me falta são planos e desígnios. Empresas é mais difícil. Vou ponderar nisso. Depois mando notícias.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Teorias da conspiração, vuvuzelas e ketchup
Ter um blogue e não falar de teorias da conspiração é lamentável. Por isso, aqui vai a minha primeira e singela contribuição.
Primeira teoria da conspiração - A Galp tem vergonha das vuvuzelas e não vai voltar a oferecê-las.
Corre por aí que as vuvuzelas estão esgotadas. Os clientes do BPP anunciaram que as iam utilizar na manifestação desta semana, mas só conseguiram arranjar duas. (Resultado: pouco impacto mediático e pena generalizada) Parece que andou tudo louco a trocar papelinhos na Galp por instrumentos do terror e o stock acabou. Tenho outra teoria, agora que o Mundial começou, a Galp percebeu que o impacto da invenção africana era muito parecido ao derrame de petróleo da BP. Os senhores das bombas já sabem o que dizer: "esgotou".
Segunda teoria da conspiração - Vuvuzela é a arma secreta para a África do Sul ganhar o Mundial. A vuvuzela é um espécie de enxame de abelhas enfurecido capaz de acabar com a humanidade. Os africanos sabiam disto e resolveram usar a porra da vuvuzela como "mascote", ou melhor, arma secreta. Arruínam a paciência dos jogadores e a moral dos apoiantes. Não há quem aguente tamanho martírio. Cristiano Ronaldo fez saber que se sente incomodado com o barulho infernal. Depois de se sair com a frase: "os golos são como o ketchup, quando aparecem vêm todos de uma vez" - pura literatura - percebemos que ketchup e vuvuzela não se dão. A selecção não se portou bem ontem porque a malta da Costa do Marfim aguenta bem uma "vuvuzelada" e nós não! Vuvuzela é o melhor bode espiatório do Mundial! Valhas-nos isso!
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segunda-feira, 14 de junho de 2010
A grande pergunta numa manhã de segunda-feira!
Segunda-feira de manhã. Sono e mau humor. Mesmo depois de beber café, continuo a achar que sair da cama e ir trabalhar é a maior injustiça no mundo. Ainda por cima o sol finalmente fez o favor de brilhar e não o vou aproveitar.
Cheguei ao carro e fui surpreendida por um irritante papelinho no pára-brisas. Mais uma razão para achar que a vida é difícil (O drama!). Contrariei a preguiça e decidi retirá-lo. O destino do papelinho seria morrer tostado ou ensopado no vidro da frente. Salvei-o. Quando agarro no dito, penso que vou encontrar uma publicidade a um restaurante indiano ou algo do género e sou surpreendida pela pergunta: "Por que temos de morrer?". É a pergunta! A par de "Deus existe?" (questão que já resolvi na minha cabeça). O "temos de morrer" é que é um tema chato. Por que raio é que isto tem de acabar? Bastava espalhar a humanidade por satélites, planetas, estrelas e pronto. (pensamento idiota, certo? Não, não tenho 5 anos, mas era bom que assim fosse. Depois, haveria o problema de: "O que fazer aos maus?" Tema para outra conversa. Voltemos à idade adulta.)
Folheio a brochura e eis que me deparo com a resposta: morremos porque a culpa é nossa. Ora bolas! Aqui vai a citação: "A morte é consequência do pecado. Deus não criou o homem para que este viesse a morrer". (Ahhh! Isso faz sentido!?) "O pecado de Adão, o primeiro ser humano foi transmitido a toda a sua descendência." Bolas! A explicação espalhada pelos pára-brisas dos carros tem a assinatura da Assembleia de Deus Pentecostal. O Adão estragou tudo. E a minha segunda-feira não melhorou!
Cheguei ao carro e fui surpreendida por um irritante papelinho no pára-brisas. Mais uma razão para achar que a vida é difícil (O drama!). Contrariei a preguiça e decidi retirá-lo. O destino do papelinho seria morrer tostado ou ensopado no vidro da frente. Salvei-o. Quando agarro no dito, penso que vou encontrar uma publicidade a um restaurante indiano ou algo do género e sou surpreendida pela pergunta: "Por que temos de morrer?". É a pergunta! A par de "Deus existe?" (questão que já resolvi na minha cabeça). O "temos de morrer" é que é um tema chato. Por que raio é que isto tem de acabar? Bastava espalhar a humanidade por satélites, planetas, estrelas e pronto. (pensamento idiota, certo? Não, não tenho 5 anos, mas era bom que assim fosse. Depois, haveria o problema de: "O que fazer aos maus?" Tema para outra conversa. Voltemos à idade adulta.)
Folheio a brochura e eis que me deparo com a resposta: morremos porque a culpa é nossa. Ora bolas! Aqui vai a citação: "A morte é consequência do pecado. Deus não criou o homem para que este viesse a morrer". (Ahhh! Isso faz sentido!?) "O pecado de Adão, o primeiro ser humano foi transmitido a toda a sua descendência." Bolas! A explicação espalhada pelos pára-brisas dos carros tem a assinatura da Assembleia de Deus Pentecostal. O Adão estragou tudo. E a minha segunda-feira não melhorou!
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
Afinal a Islândia é fixe!
A explicação do belo vídeo
A Islândia apareceu no nosso vocabulário quando o seu vulcão, o Joe, (a melhor solução de sempre para evitar erros no nome da coisa, cortesia do sr. Jon Steward do Daily Show) estragou as férias dos europeus. De repente percebemos que aquilo não era só gelo e que além da Bjork havia por lá muita gente e até cães. Depois de ter sido amaldiçoada em todas as línguas, a Islândia (é mais fácil dar-lhe estatuto de pesssoa, facilita a atribuição de adjectivos e afins) resolveu redimir-se e dizer que também gosta de turismo e é um sítio fixe!
Fica o desafio: bora pr'a Islândia?
A Islândia apareceu no nosso vocabulário quando o seu vulcão, o Joe, (a melhor solução de sempre para evitar erros no nome da coisa, cortesia do sr. Jon Steward do Daily Show) estragou as férias dos europeus. De repente percebemos que aquilo não era só gelo e que além da Bjork havia por lá muita gente e até cães. Depois de ter sido amaldiçoada em todas as línguas, a Islândia (é mais fácil dar-lhe estatuto de pesssoa, facilita a atribuição de adjectivos e afins) resolveu redimir-se e dizer que também gosta de turismo e é um sítio fixe!
Fica o desafio: bora pr'a Islândia?
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O segredo dos seus olhos
Não é propriamente o título mais original do mundo e à primeira vista parece lamechas. Tony Carreira de certeza que tem uma música sobre "os segredos dos teus olhos" e aposto que o Marco Paulo também. Mas o filme "O segredo dos seus olhos" (El secreto de sus ojos - título original) é um dos melhores filmes de 2009. O realizador argentino Juan José Campanella levou para casa o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro e merece tê-lo na estante da sala. Tudo começa como um policial, pelo meio encontramos momentos de comédia de arrancar gargalhadas, e quando, damos por ela, estamos enredados numa complicada história de amor. É o tipo de romance: "eu quero. Mas acho que tu não queres, por isso nem vou tentar e caso-me com o outro." O final é surpreendente. Ouvir o castelhano da argentina dá um"salero" extra ao filme.
P.S. - como segunda entrada no blogue tentei pôr um vídeo, mas como boa novata não consegui. Talvez para a próxima...
P.S. - como segunda entrada no blogue tentei pôr um vídeo, mas como boa novata não consegui. Talvez para a próxima...
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A Fuga dos Pandas
Cria-se um blogue para fugir. Não se sabe muito bem do quê, mas pelo menos é para fugir de onde se está nesse preciso momento. Queremos viajar nas nossas ideias, nas histórias que vivemos ou queremos viver. Há ainda os locais por explorar e descobrir. Queremos partilhar "estórias" e pensamentos. Um diário a céu aberto. Atirado para quem o apanhar. Pois bem, ciberespaço apanha!
No dia de Portugal encontro-me a contribuir para a produtividade dos país (pelo menos é o que os meus amigos dizem), traduzindo, a trabalhar. Sem vontade nenhuma, com chuva a cair lá fora e provar que o clima já não é o que era. Não consigo deixar de pensar nas mil uma coisas que podia estar a fazer se não estivesse a trabalhar. (Se bem que neste momento não é propriamente trabalho, adiante) Por isso resolvi inventar "A Fuga dos Pandas" porque é isso que quero fazer: fugir daqui.
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