quinta-feira, 22 de julho de 2010

Puxaram-me o tapete



É um Hitchcock do século XXI, com GPS e telemóveis. Mas com a mesma riqueza nos detalhes. Há cenas magistrais, jogos de sombras e luzes riquíssimos e momentos de suspense que causam arrepios e calafrios. Um luz apagada, uns cortinados abertos e uma rua deserta podem ser assustadores. "O Escritor Fantasma", de Roman Polanski, é um murro no estômago, um despertar dos sentidos e um triller viciante. É o tipo de filme em que sentimos que nos puxaram o tapete. No bom sentido. O episódio do GPS e a última cena do papelinho, que anda de mão em mão, são a razão que nos leva ao cinema. Obrigada Sr. Polanski.

1 comentário:

  1. Uau! Que descrição!!! Fiquei cheia de vontade de ver! Vou ligar ao Samito, o meu dealer de filmes pirata!

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