segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sinónimos

Agora sempre que for apanhada a mentir ou a esconder algo vou alegar uma "incorrecção factual" da minha parte, como o ministro. São estas pequenas coisas que aprendemos com a política: o novo significado da língua.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Notícia do dia: ETs na Terra

Não é brincadeira nenhuma nem um devaneio de uma qualquer associação contra os raptos de humanos por aliens. A coisa é séria. Um grupo de cientistas ingleses garante que encontrou prova de vida extraterrestre. Onde? Aqui mesmo no nosso planeta, mais precisamente em Chester. A fotografia não é a mais impressionante mas a descoberta é. Basta ler no independent aqui

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A melhor campanha autárquica - Hino Positivo

Tentar ser diferente nem sempre corre bem...

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Estrias, uma carta

Queridas estrias, Conhecemo-nos desde a adolescência quando acharam por bem instalarem-se nas minhas ancas assim que elas começaram a dar de sinal. Não foi uma relação fácil. Ainda tentei aniquilar-vos com um creme super caro da farmácia, mas a vossa brancura indicava que não iam a lado nenhum. Percebi que eram uma coisa do crescimento, que faziam parte do "ser mulher" e acabei por vos aceitar. Até fiquei contente por se terem restringido a uma zona, se bem que se tivesse estrias nos seios era sinal que era um pouco maiores... Adiante. Acabei por aceitá-vos pensando até que, pronto, tinha uma anca larga de parideira. Brincava com isso e até suspirava a pensar que o meu futuro bebé ia conseguir dar a volta na maior e sair muito facilmente. Mas quando foi chegada a altura da verdade, em que de facto o tamanho da minha anca contava, em que as estrias iam valer a pena... pois que se descobre da pior maneira que as minhas ancas escondiam uma bacia pequena. PE-QUE-NA!!!!!!!! PEQUENA!!! A sério??? Então para quê tanto espaço exterior? A sério? Para dar ilusões? Depois de conhecer de perto uma coisa chamada forceps, indaguei a médica sobre o facto e foi ai que surgiu a revelação: "tens uma bacia muito pequena". Isto tudo para chegarmos a outro passo na nossa relação, estrias. Achava que tinham ficado no passado. Que as que tinha até agora iam ficar, mas que durante a gravidez os quilos de creme com que me besuntei tinham evitado o aparecimento de mais amigas vossas. Mentira. Nos últimos dias (sim, porque nunca as tinha visto antes, estou convencida que apareceram durante o parto) surgiram umas novas amigas. Suas velhacas! Como ainda estão vermelhas, não têm tantos anos como vocês, decidi terminar esta relação. Com as novas, que de vocês não me safo. Por isso, fui à farmácia, mais uma vez, e trouxe um amigo para as novatas. Chama-se percutalfa. Para que saibam mais um bocadinho sobre ele aqui fica a definição oficial: "Percutalfa é uma emulsão corporal que favorece a prevenção e a regressão das estrias. Tem uma fórmula inovadora, sem conservantes, que associa ácidos gordos e ácidos de frutos. Ajuda a preservar a suavidade e elasticidade da pele, favorecendo a prevenção de estrias. Como também favorece a renovação da camada córnea (superficial) da pele e a tonifica, contribui para atenuar as estrias já existentes. É pouco gorduroso e penetra facilmente na pele." Espero não ter de te voltar a escrever-vos para dar as boas-vindas às vossas novas vizinhas, porque uma pessoa não merece. Depois de ter conseguido perder quase todos os 13 quilos da gravidez, ainda me faltam uns quatro insuportáveis, por isso deixem-me lá seguir com a minha vidinha e vocês com a vossa, mas sem novas amigas. Ok? Agradecida

Mentir é feio

É daquelas coisas que se ensina aos miúdos: "mentir é feio", "não se deve mentir" ou mesmo "a mentira tem pernas curtas". É uma lição básica: relatar os factos tal e qual como acontecem. Não imaginar o que poderia ter acontecido, nem achar que, como por magia, ao verbalizarmos o que gostaríamos que tivesse acontecido isso passa mesmo a ser verdade. Até aqui tudo bem. Depois são os miúdos a apanhar os adultos com as tais mentiras piedosas: "oh mãe mas disseste à avó que gostaste da comida e afinal estás a dizer ao pai que era horrível", e coisas do género. Aqui tudo se complica. Lá se tenta explicar que há uma espécie de mentirinha, quando na realidade continua a ser pura e simplesmente mentira. Pois bem, isto tudo para chegar à grande confusão na pasta das finanças. Sabia das swaps ou não sabia? Uns dizem que sim, outros que não e no final de contas acaba tudo como uma grande palhaça. A questão aqui é que se trata de ter ou não credibilidade. E quanto a isto não há confusões: quem mente não tem credibilidade. Ou como gostam de dizer quem "falta à verdade" perde um bocadinho o respeito dos outros. E ao que parece foi isso que a ministra fez. Almerindo Marques lá foi à Comissão de Inquérito dizer que a técnica que deu o parecer positivo do IGCP a um swap das Estradas de Portugal foi, nada mais nada menos, que Maria Luís Albuquerque. Então em que ficamos? Achava-se que era possível isto não ser tirado a limpo? Depois aparece a troca de acusações entre esquerda e direita e o velho e gasto "bode espiatório", perseguição pessoal" ou lá o que lhe chamam. A ministra aparece a desmentir as acusações de Almerindo Marques e nós, sim quem vota e está aqui deste lado, fica sem perceber muito bem esta vergonhosa palhaçada. Mas não será mais fácil dizer a verdade? É assim tão difícil não mentir?

Dificuldades do dia-a-dia

Gostaria de saber por que razão é que há tanta variedade de sacos para aspiradores. A coisa não se podia resolver com três tamanhos: grande, médio e pequeno?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Fashion Night Out alert

Vou simplesmente descrever o que assisti na tv. Jornalista jovem, super gira e fashion entra em directo com o telejornal para fazer a cobertura do Fashion Night Out. Está em plena Avenida da Liberdade e depois do normal "boa noite e assim", agarra um grupo de pessoas que está a passar e diz: "são angolanos". E pronto, o directo foi mais ou menos assim.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Regresso ao Dexter - spoiler alert

Depois de um intervalo de quase um mês regressei ao Dexter. Bem sei que já vai na oitava temporada e comecei agora a quinta, por isso é um regresso tardio. Não é que tenha perdido o interesse na série, mas fiquei muito triste quando a Rita morreu. Tive de fazer o luto para podermos retomar a nossa amizade. Estou pronta Dexter. Vamos a isto. P.S.- Numa época de internet os spoiler alerts para quem chega tarde às séries tornam-se tão parvos como um spoiler alert sobre o Romeu e Julieta, sim, eles morrem.

Invenções que tornam a vida mais fácil: chupeta termómetro

Há os do ouvido, os clássicos de pôr debaixo do braço (digitais, claro) mas não há nada como aplicar a diversão das crianças em nosso proveito. Uma chupeta termómetro faz isso mesmo. O pequeno/a fica ali super feliz e tira-se a temperatura. A Deco até já garantiu que são eficazes. Já testei e são uma bela solução. Só é chato quando eles começam na diversão, a rir e depois de não sei quanto tempo quando está prestes a dar o resultado da temperatura eles a cospem. É voltar ao mesmo. É melhor do que pôr debaixo do braço e ficar a distraí-lo enquanto lhe imobilizamos o braço...

O que eu desconhecia da maternidade: as lavadeiras

Nunca na vida lavei tanta mas tanta roupa. Entre babetes, lençóis e roupa, quer seja à mão (bem mais rápido se for pouca coisa) quer seja na máquina é raro o dia em que não lave nada. Agora entramos noutra fase: lavar brinquedos babados ou melhor que são devorados por um bebé. Não fazia ideia que se lavava tantas vezes tanta coisa pequena. Nem quero imaginar como seria (e é nalguns casos) lavar fraldas com chichi e cocó. Lamento muito sr. ambiente mas as fraldas descartáveis são uma grande invenção. Quer para o bebé que não fica ensopado e assado quer para os pais. Ah e passar a ferro roupa mini é muito divertido. Nunca pensei quando comprei camisas fofinhas, macacões, calções com bolsinhos que passar a ferro ia entrar na equação e ser bem divertido tentar acertar com a ponta de um ferro gigante num bolsinho mini...

terça-feira, 10 de setembro de 2013

This is the life

308 municípios x muitos

As televisões não vão fazer a cobertura das eleições autárquicas. Esta frase parece uma brincadeira. Aliás, numa dita democracia é uma ideia louca. Mas parece que é o que vai acontecer e a explicação é simples. Quase matemática. São 308 municípios, vezes pelo menos 3 candidatos (mas há sempre mais) e todos têm de ter a mesma cobertura mediática. Em termos de contas dá para perceber quantos jornalistas seriam necessários para esta cobertura. E em horas de telejornal? Giro não? As três televisões juntaram-se e pimba: "os canais consideram ser uma «interpretação restritiva da lei eleitoral autárquica». A lei exige que todas as candidaturas, independentemente da dimensão ou influência, tenham igual tratamento por parte dos órgãos de comunicação social. As televisões argumentam não ter meios para fazer cumprir a orientação da Comissão Nacional de Eleições." Não estará a comissão nacional de eleições a confundir os telejornais com os tempos de antena ou com os outdoors políticos?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

33 anos de "Eu vi um sapo"

A menina que popularizou a canção não teve uma carreira tão longa como o tema que ganhou o Sequim de Ouro, na versão italiana "Ho visto un rospo", em 1980. Maria Armada ainda lançou mais uns temas, teve um programa na rádio local e segundo a wikipedia deu concertos até aos 20 anos. Não pretendo com isto contar mais uma história de estrelas infantis que não conseguem fazer a transição para a vida adulta mas porque eu própria dei nova vida ao tema. Enquanto o meu bebé não me pede temas novos ou melhor me introduz no incrível mundo da Xana Toc Toc e dos caricas, tem de me ouvir a assassinar temas old school. Um deles é o do sapo. Claro que tive de ir pesquisar a letra porque só me lembrava de uma estrofe. Agora já a sei de cor e salteado e o bebé adora, simplesmente adora a música. E como boa letra infantil esta não faz muito sentido, principalmente o final. Vimos um sapo a comer, ele não nos oferece o repasto, no fundo é malcriado por isso vamos brincar. Aqui fica a letra para memorizar. "Eu vi um sapo Um feio sapo Ali na horta Com a boca torta Tu viste um sapo Um feio sapo Tiveste medo Ou é segredo Eu vi um sapo Com guardanapo Estava a papar Um bom jantar Tu viste um sapo Com guardanapo E o que comia E o que fazia Eu vi um sapo A encher o papo Tudo comeu Nem ofereceu Tu viste um sapo A encher o papo E o bicharoco Não te deu troco Eu vi um sapo Um grande sapo Foi malcriado Fiquei zangado Tu viste um sapo Um grande sapo Deixa-o lá estar Vamos brincar."

domingo, 8 de setembro de 2013

Mensagem de carinho materno

Ter filhos é uma forma de revivermos a nossa infância. As histórias que ouvimos contar de como éramos em bebés são repetidas até a exaustão. A minha preferida revela bem como eu era um bebé um pouco insuportável. A minha mãe recordava com carinho, a propósito do choro do meu bebé, um bonito detalhe contraceptivo: "Sempre que desatavas a chorar, lembrava-me logo de tomar a pílula." Bonito, não é? Tal não era o medo de lhe calhar outro bebé deste calibre.

sábado, 7 de setembro de 2013

Rubrica: o que eu desconhecia da maternidade

Que só me foi possível voltar a ler um livro - perdão, começar a ler um livro - quando a criança já tinha 3 meses e meio... Agora vamos ver como vou conseguir manter esse hábito.

Como as redes sociais nos complicaram a vida

Agora ir ao café, ao restaurante ou à praia tornou-se mais difícil. Tudo parece ter de ser picture perfect para aparecer numa qualquer rede social. O café tem de ser incrível, com pessoas espectaculares e temos mesmo de nos divertir e estar com um ar de felizes da vida para a seguir usarmos um filtro de fotografia e a realidade parecer ainda mais gira. Todas as semanas temos de ter um programa super interessante. Entendo a preocupação com isso mas parece-me que tudo se inverteu. Já não nos divertimos apenas para, lá está, nos divertirmos, mas para os outros saberem que nos divertimos. Essa preocupação até pode fazer com que se perca o tal momento incrível porque queremos fotografá-lo, encontrar o filtro mais adequado e publicar esse momento na tal rede social. Viver na esfera pública é mais ou menos isto: cada um se transforma numa pequena celebridade para o seu círculo de amigos e conhecidos. E todos ficamos a conhecer os novos sapatos, vernizes, restaurantes chiques, as férias incríveis e os 390 amigos que se amam de paixão. Tudo sempre um pouco exagerado, tal e qual como as cores dos filtros das fotografias.

A maternidade no seu lado mais bizarro

Bater palmas e ficar verdadeiramente feliz quando se abre uma fralda e está cheia de cocó é uma coisa que nunca me imaginei a fazer. Mas é verdade. Isso e dizer - "boa! que lindo!" - depois do bebé dar um gigante arroto. A maternidade é muito escatológica!